1 de junho de 2015

Algumas Considerações sobre Contos de Órion e Ariel

Existem algumas histórias sobre essa galáxia que vocês talvez não saibam. 
Por acaso vocês sabem como é que tudo começou? Ok, devo admitir que essa é uma pergunta muito complicada. Vamos então começar por algo mais simples. Vocês já ouviram falar sobre ciclo? Ciclo é algo que reinicia após acabar. Que volta para o início quando chega ao fim, de modo que muitas vezes não se pode mais identificar qual é o começo e qual é o fim. Bem, essa é minha definição, pelo menos. O dicionário diz que ciclo é "uma série de fenômenos que sucedem numa ordem determinada". 
Assim são os deuses e guardiões dessa galáxia, se vocês ainda não os conhecem. São sucessões de pessoas que governam umas às outras num ciclo infinito, de modo que o último dos deuses cria o primeiro, e assim essa hierarquia nunca tem fim. O deus que governa os guardiões da Via-Láctea é Ison, caso vocês ainda não tenham ouvido falar sobre ele. 
Depois dessa breve explicação sobre os deuses e os ciclos, é preciso falar também sobre o equilíbrio, que segundo o dicionário quer dizer "estado do sistema cujas forças que sobre ele agem se contrabalançam e se anulam mutuamente".
Acredito que nenhum de vocês nunca teve problemas em imaginar que as coisas têm um oposto por uma razão: preto e branco, frio e calor, sim e não, bem e mal, doce ou salgado, entre milhares de outros exemplos. Tudo se opõe a algo para manter isso que chamamos de equilíbrio.
E é com essa ideia em mente que vamos começar a história talvez mais fantástica e curiosa sobre a Via-Láctea. 
Ison, o deus dessa galáxia, pediu a Califar que enchesse a galáxia de construções. Califar para atender ao pedido de Ison então criou quatro guardiões (um para cada braço da galáxia) para que eles construíssem e criassem em seu lugar. Para cada guardião foi dada uma espécie de cordão com uma pedra em branco, que era o limite de tudo que eles poderiam criar. A cada nova criação, o cordão ganhava uma nova coloração, e quando ele chegasse à cor preta, nada mais poderia ser criado. Os quatro guardiões em conjunto criaram basicamente tudo o que conhecemos, inclusive dois planetas chamados Terra e Genova. 
Ison voltou depois de um tempo (que não sabemos determinar, pois o tempo dos deuses e guardiões é diferente do nosso), e viu que Califar criaria quatro guardiões para criar por ele. Ison ficou feliz porque a criação de Califar era capaz de criar, mas ficou aborrecido porque Califar não fez o que ele lhe havia pedido, deixando a tarefa que lhe fora incumbida para seus guardiões. 
Ison não puniu Califar, nem nada do tipo, mas Califar se sentiu tão mal por não ter agradado a Ison que decidiu criar algo melhor do que tudo o que havia criado até então. 
Califar criou a Vida. E a vida viveu. E deu-se à Vida o nome de Órion. Órion era muito, muito especial. Era mais do que um guardião. Era um deus. 
Califar levou Órion até Ison, que ficou extremamente impressionado. Mas coisas ruins começaram a acontecer, porque a vida fazia tudo viver, e as coisas começaram a fugir ao controle. 
Foi então que Califar, baseado naquele conceito de equilíbrio de que falamos anteriormente, criou a Morte. E, tendo criado a morte, Califar morreu. E os guardiões chamaram a Morte de Ariel. 
Órion e Ariel, a vida e a morte, criaram juntos o amor, se apaixonaram; e foi graças a esse amor que toda a galáxia se equilibrou. 
Postagem mais recente Postagem mais antiga Página inicial

0 comentários: